10 Sinais Precoces do Autismo em Crianças que Toda Mãe Deve Conhecer

Saúde da mulher

Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta comunicação, interação social e comportamento. Não se trata de uma doença, mas de uma forma única de perceber o mundo.

Os primeiros sinais podem surgir antes dos dois anos, mas muitas vezes passam despercebidos. A intervenção precoce é crucial para o desenvolvimento da criança, tornando essencial que mães e pais estejam atentos.

Neste artigo, você descobrirá 10 sinais precoces do autismo e como identificá-los no dia a dia. Continue lendo e saiba como agir com segurança para garantir o melhor suporte à criança.

1. Compreendendo o Autismo: O Que é e Como Se Manifesta

O que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma condição única e homogênea, mas sim um espectro que engloba diferentes níveis de desenvolvimento neurológico. 

Ele afeta principalmente a comunicação, a interação social e o comportamento, variando de leve a severo. Algumas crianças conseguem se adaptar com poucas intervenções, enquanto outras precisam de suporte contínuo ao longo da vida.

Diferente de um atraso no desenvolvimento típico, o autismo não segue um padrão linear. Algumas crianças podem ter habilidades avançadas em certas áreas, como memória e raciocínio lógico, mas enfrentar dificuldades em interações sociais simples. 

Isso ocorre porque o cérebro autista processa informações de maneira única, tornando sua percepção do mundo diferente das demais.

Por que identificar os sinais precoces é essencial?

O cérebro infantil tem uma notável capacidade de adaptação, conhecida como neuroplasticidade. Nos primeiros anos de vida, conexões neurais ainda estão sendo formadas, o que torna a intervenção precoce extremamente eficaz. 

Ao reconhecer sinais sutis do autismo antes dos dois anos de idade, é possível iniciar terapias e estratégias que ajudam a criança a desenvolver habilidades fundamentais.

Muitas famílias adiam a busca por um diagnóstico por medo de “rotular” a criança. No entanto, ignorar os sinais pode dificultar o acesso ao suporte necessário, comprometendo o aprendizado e a qualidade de vida no futuro. 

Crianças que recebem acompanhamento adequado desde cedo têm mais chances de aprimorar a comunicação, a interação social e a autonomia.

No próximo tópico, vamos explorar os sinais precoces do autismo, ajudando você a identificar características que podem passar despercebidas no dia a dia.

O que é o autismo e por que o diagnóstico precoce é essencial?O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta a comunicação

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Sinal 1: Falta de Contato Visual

O que a dificuldade no contato visual revela sobre o autismo?

O contato visual é uma das primeiras formas de comunicação dos bebês, fortalecendo laços e estimulando conexões sociais. Sorrisos, olhares atentos e respostas a expressões faciais são sinais desse desenvolvimento.

No entanto, crianças com autismo podem demonstrar pouca ou nenhuma resposta ao contato visual. Para muitas, essa interação pode ser desconfortável ou até opressiva, causando sobrecarga sensorial.

Em alguns casos, há simplesmente menos interesse espontâneo pelo olhar do outro, o que afeta a comunicação e a interação social. Observar esse comportamento pode ser um dos primeiros indícios do TEA.

Como diferenciar uma variação normal de um possível sinal de TEA?

Nem toda criança que evita contato visual tem autismo. Algumas podem ser mais tímidas ou introvertidas. A diferença está na frequência e na intensidade desse comportamento. 

Crianças neurotípicas podem evitar o contato visual em momentos específicos, como quando estão distraídas, mas geralmente reagem ao serem chamadas e buscam interações sociais de forma espontânea.

Já uma criança autista pode demonstrar uma ausência consistente de contato visual, mesmo em situações que naturalmente despertariam essa resposta, como ao brincar, ouvir uma história ou receber carinho dos pais.

Dica para os pais: como observar esse sinal no dia a dia?

  • Tente chamar a atenção da criança suavemente e observe se ela busca seu olhar.
  • Ao brincar, veja se ela olha para você quando espera uma resposta ou apenas foca no brinquedo.
  • Observe se há contato visual quando a criança está animada, surpresa ou tentando se comunicar.

Caso perceba uma ausência constante de contato visual, é importante buscar um especialista para avaliação. A intervenção precoce pode ajudar a desenvolver estratégias para fortalecer a interação e a comunicação.

Sinal 2: Atraso na Fala e na Linguagem

O atraso na fala sempre indica autismo?

O desenvolvimento da linguagem é um marco fundamental na infância e, muitas vezes, um dos primeiros indícios que levam os pais a suspeitarem de algo diferente.

Embora o atraso na fala nem sempre indique autismo, no TEA ele costuma vir acompanhado de dificuldades na comunicação não verbal e na interação social.

Algumas crianças falam tardiamente e demonstram pouco interesse em gestos ou expressões faciais. Outras desenvolvem a fala, mas com padrões atípicos, como ecolalia ou vocabulário restrito a temas específicos.

Quando o atraso na linguagem deve preocupar?

Os marcos do desenvolvimento da fala podem variar, mas há algumas idades-chave que os pais devem observar:

  • Aos 12 meses: O bebê deve começar a balbuciar e demonstrar interesse em sons e palavras.
  • Aos 18 meses: É esperado que a criança tenha um vocabulário de pelo menos 10 palavras simples e tente se comunicar, mesmo que com gestos.
  • Aos 2 anos: A criança já deveria estar formando frases curtas, como “quero água” ou “cadê mamãe?”.

Dicas para os pais: como estimular a fala?

  • Converse com a criança mesmo que ela ainda não responda verbalmente.
  • Use músicas e histórias para incentivar a repetição de palavras.
  • Observe se ela tenta se comunicar de outras formas, como apontando ou levando os pais até o que deseja.

Sinal 3: Comportamentos Repetitivos

O que são os comportamentos repetitivos no autismo?

Movimentos repetitivos, conhecidos como comportamentos estereotipados, são uma das características mais marcantes do Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

Eles podem incluir balançar o corpo, bater as mãos, girar objetos de forma obsessiva ou repetir palavras e frases sem contexto (ecolalia).

Esses comportamentos não acontecem por acaso. Para muitas crianças autistas, a repetição é uma maneira de regular emoções, lidar com estímulos externos ou expressar necessidades que não conseguem comunicar verbalmente. 

Em momentos de ansiedade, excitação ou frustração, esses movimentos podem se intensificar, funcionando como uma forma de autorregulação.

O que os pais devem observar?

Os sinais podem variar de criança para criança, mas alguns padrões comuns incluem:

  • Movimentos físicos repetitivos: balançar o corpo para frente e para trás, agitar as mãos, girar sobre si mesma ou bater objetos repetidamente.
  • Fala repetitiva: repetir palavras ou frases sem um contexto claro, como recitar falas de desenhos animados constantemente.
  • Fixação em rotinas e padrões: sentir extrema angústia se a sequência de uma atividade for alterada, como trocar o trajeto habitual para a escola.
  • Interesse excessivo por estímulos sensoriais: observar repetidamente luzes piscando, alinhar objetos de maneira rígida ou fascinação por movimentos giratórios, como ventiladores ou rodas.

Quando buscar orientação?

Se os comportamentos repetitivos forem frequentes e acompanhados de dificuldade em interações sociais ou comunicação, pode ser um sinal importante de TEA. 

Um neuropediatra ou terapeuta especializado pode avaliar o quadro e oferecer estratégias para ajudar a criança a lidar com esses padrões sem comprometer seu desenvolvimento.

Sinal 4: Dificuldade com Mudanças na Rotina

Por que crianças autistas têm dificuldade com mudanças?

A previsibilidade é essencial para muitas crianças dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Diferente de crianças neurotípicas, que geralmente conseguem se adaptar a novas situações com o tempo, crianças autistas podem experimentar uma grande angústia quando sua rotina é alterada, mesmo que de maneira sutil.

Isso acontece porque o cérebro autista tende a processar informações de forma rígida e sequencial. Ter um padrão fixo de atividades traz segurança, reduz a ansiedade e ajuda a criança a interpretar o mundo de maneira mais estruturada. 

Qualquer mudança inesperada pode ser percebida como uma ruptura difícil de lidar, resultando em crises emocionais ou comportamentos de resistência.

Como essa dificuldade se manifesta no dia a dia?

Os sinais podem variar, mas algumas situações comuns incluem:

  • Resistência a novas atividades: a criança pode recusar experimentar um alimento diferente, trocar de escola ou seguir uma nova rotina de sono.
  • Crises diante de pequenas mudanças: algo simples, como tomar banho em um horário diferente ou um trajeto alternativo até a escola, pode desencadear grande frustração.
  • Preferência extrema por padrões fixos: algumas crianças insistem em usar sempre as mesmas roupas, assistir ao mesmo desenho ou alinhar brinquedos de maneira específica.
  • Ansiedade antecipatória: caso perceba que uma mudança está prestes a acontecer, a criança pode demonstrar nervosismo, insegurança ou tentar evitar a situação.

Como ajudar a criança a lidar com mudanças?

  • Antecipe as alterações: explique com antecedência sobre qualquer mudança na rotina e, se possível, use imagens ou histórias para prepará-la.
  • Crie pequenas variações progressivamente: introduza mudanças gradativas para que a criança aprenda a lidar com imprevistos sem gerar estresse extremo.
  • Ofereça previsibilidade: usar calendários visuais e manter uma rotina estruturada pode ajudar a minimizar a ansiedade.
O que é o autismo e por que o diagnóstico precoce é essencial?O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta a comunicação

Sinal 5: Pouco Interesse em Brincadeiras Sociais

Por que crianças autistas podem evitar brincadeiras sociais?

Desde cedo, o brincar é uma das principais formas de aprendizado e socialização na infância. Crianças neurotípicas demonstram interesse em interagir com outras, imitam gestos, compartilham brinquedos e desenvolvem jogos simbólicos, como brincar de casinha ou fingir ser um personagem.

Já em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), pode haver uma falta de interesse espontâneo em interações sociais. 

Isso não significa que a criança não goste de brincar, mas sim que sua forma de explorar o mundo pode ser mais individual e baseada em estímulos repetitivos, objetos específicos ou padrões rígidos.

Muitas vezes, a criança autista pode preferir alinhar brinquedos em sequência em vez de utilizá-los de forma criativa, ou pode demonstrar fascínio por partes dos brinquedos, como rodas giratórias, em vez de interagir com a brincadeira como um todo. 

Sinais que os pais devem observar

  • Ausência de brincadeiras simbólicas: não finge alimentar um boneco, dirigir um carrinho ou simular situações do cotidiano.
  • Preferência por brincar sozinho: pode ignorar outras crianças no parque ou na escola, mesmo quando é chamado para participar.
  • Falta de imitação: crianças neurotípicas aprendem por observação, copiando expressões faciais e gestos dos pais e irmãos. No TEA, essa imitação pode ser mínima ou inexistente.
  • Dificuldade em entender turnos na brincadeira: pode pegar brinquedos sem esperar sua vez ou não compreender regras simples de interação.

Dicas para as mães ajudarem no desenvolvimento social

  • Estimule brincadeiras em dupla ou em grupo, começando com atividades guiadas e estruturadas.
  • Use brinquedos que incentivem a interação, como jogos de encaixe que envolvem cooperação.
  • Modele comportamentos sociais, demonstrando como agir e incentivando pequenas interações.

Sinal 6: Sensibilidade Exagerada a Estímulos Sensoriais

Por que a sensibilidade sensorial é comum no autismo?

As crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentemente experimentam uma percepção sensorial diferente da dos outros. 

O sistema sensorial delas pode ser mais “sensível” ou “hipersensível”, o que significa que sons, luzes, texturas e até cheiros que parecem normais ou suportáveis para a maioria das crianças podem se tornar intensamente desconfortáveis ou dolorosos.

Essa hipersensibilidade é resultado da forma única com que o cérebro autista processa os estímulos. Enquanto algumas crianças podem se sentir tranquilas em ambientes barulhentos e agitados, outras podem se sentir sobrecarregadas, causando reações emocionais fortes ou comportamentos de fuga. Isso pode interferir no cotidiano e nas interações sociais da criança.

Exemplos práticos de como a sensibilidade sensorial se manifesta

  • Sons intensos: Crianças autistas podem reagir de maneira exagerada a sons como aspiradores de pó, secadores de cabelo ou até o som de uma sirene, cobrindo os ouvidos ou fugindo do ambiente.
  • Luzes fortes ou piscantes: Uma criança pode se tornar extremamente incomodada por luzes fluorescentes ou luzes fortes em lojas, restaurantes ou escolas. Ela pode começar a chorar ou pedir para sair do local imediatamente.
  • Texturas de roupas e alimentos: O toque pode ser uma experiência intensamente desconfortável. Roupas com etiquetas, tecidos ásperos ou certos tipos de calçados podem ser insuportáveis, levando a birras ou resistência ao vestir. Da mesma forma, alimentos com texturas específicas podem ser rejeitados, como alimentos com crocância ou alimentos que grudem.
  • Falta de percepção de dor: Em alguns casos, crianças autistas podem não reagir a dores da mesma maneira que outras crianças, o que pode passar despercebido em situações que exigem atenção médica.

Como ajudar a criança a lidar com esses estímulos?

  • Ambientes controlados: Reduzir estímulos excessivos como luzes fortes ou sons altos pode ajudar a criança a se sentir mais segura e confortável.
  • Adapte o vestuário: Opte por roupas sem etiquetas, tecidos macios e confortáveis, evitando texturas que causem desconforto.
  • Atenção a alimentos e atividades: Introduza gradualmente novos alimentos ou texturas e observe como a criança reage para ajustar a alimentação conforme necessário.

Sinal 7: Dificuldade em Entender as Emoções dos Outros

Como a dificuldade em compreender as emoções pode se manifestar no autismo?

Uma das características mais desafiadoras para muitas crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é a dificuldade em identificar, entender e reagir adequadamente às emoções de outras pessoas. 

Embora muitas crianças aprendam de forma natural a reconhecer expressões faciais, tons de voz e sinais sociais que indicam emoções como alegria, raiva ou tristeza, crianças autistas podem ter dificuldade em fazer essas conexões de forma intuitiva.

Esse desafio não é uma falta de empatia, mas sim uma diferença no processamento das pistas emocionais. 

Crianças com TEA podem não perceber pequenas mudanças nas expressões faciais, como um sorriso tímido ou uma sobrancelha franzida, o que pode resultar em respostas inadequadas ou fora de contexto às interações sociais. 

Sinais de dificuldade para reconhecer emoções

  • Confusão com expressões faciais: A criança pode não identificar corretamente se alguém está feliz, triste ou irritado, mesmo em situações sociais simples.
  • Reações inadequadas a sentimentos alheios: Em uma situação onde outra criança está chateada, a criança autista pode rir ou mostrar indiferença, sem perceber a gravidade da emoção.
  • Dificuldade em interpretar o tom de voz: Pode ser difícil para a criança distinguir entre uma fala amigável ou um tom de repreensão, fazendo com que ela responda de maneira equivocada.
  • Falta de resposta ao comportamento emocional dos pais: Pode não se importar quando os pais expressam felicidade, frustração ou preocupação, o que é uma indicação de que a criança não reconhece o impacto emocional de suas ações.

Dicas para os pais ajudar no reconhecimento das emoções

  • Use histórias sociais: Livros ou vídeos que mostrem diferentes emoções podem ajudar a criança a associar expressões faciais e comportamentos com sentimentos específicos.
  • Reforce as expressões faciais: Mostre e nomeie emoções em casa, fazendo expressões faciais de forma exagerada para que a criança aprenda a reconhecer o que elas significam.
  • Ofereça oportunidades de interação social: Criar momentos em que a criança interaja com outras crianças pode aumentar a sua exposição a diferentes emoções e ajudar a desenvolver a empatia.

Sinal 8: Falta de Resposta ao Nome

Por que a resposta ao nome é importante no desenvolvimento?

Quando bebês e crianças pequenas começam a desenvolver habilidades de comunicação, uma das primeiras indicações de que estão interagindo com o mundo ao seu redor é sua capacidade de reconhecer e responder ao seu nome. 

A resposta ao nome é, portanto, uma habilidade fundamental que indica que a criança está ativamente conectada ao ambiente e reconhece a pessoa que a chama.

No entanto, muitas crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem demonstrar uma falta de resposta ao nome, especialmente nos primeiros anos de vida. Isso não significa necessariamente que a criança não ouve, mas sim que o processamento da informação pode ser diferente.

Como a falta de resposta ao nome se manifesta?

  • Ignorar o nome sendo chamado repetidamente: Mesmo quando o nome da criança é dito de forma clara e em um tom suave, ela pode continuar com sua atividade sem fazer contato visual ou voltar a atenção para a pessoa.
  • Falta de mudança de expressão ao ser chamada: A criança pode não mudar sua expressão facial ou não se voltar para quem a chama, o que é um indicativo de que ela não está reconhecendo a comunicação.
  • Respostas inconsistentes: A criança pode responder ao nome apenas em certas situações ou quando está extremamente focada, mas geralmente não demonstra uma reação espontânea.

Dicas para os pais: Como verificar a resposta ao nome

  • Observe em diferentes ambientes: Teste se a criança responde ao nome em diferentes contextos e quando o ambiente está mais tranquilo, sem distrações excessivas.
  • Use reforço positivo: Quando a criança responder ao nome, ofereça uma reação positiva, como um sorriso ou palavras de incentivo, para reforçar a conexão.
  • Experimente variações no tom de voz: Tente chamar a criança de diferentes formas, em diferentes volumes e tons, para observar se alguma variação chama mais sua atenção.

Sinal 9: Comportamentos de Isolamento

O que caracteriza o comportamento de isolamento no autismo?

Para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a interação social pode ser um desafio constante. 

A busca por atividades solitárias não é necessariamente um reflexo de falta de interesse, mas de uma maneira diferente de processar o mundo e as interações com os outros. 

Enquanto muitas crianças na primeira infância buscam brincar com outras, compartilhando brinquedos e ideias, crianças autistas podem preferir brincar sozinhas, até mesmo em ambientes onde outras crianças estão presentes.

Como o isolamento pode se manifestar?

  • Preferência por brincar sozinha: A criança pode mostrar pouco interesse em atividades de grupo e frequentemente opta por brincar isolada, como empilhar blocos ou explorar objetos sozinha.
  • Falta de envolvimento nas brincadeiras sociais: Quando outras crianças se aproximam, a criança com autismo pode ignorá-las ou não saber como se engajar nas brincadeiras, afastando-se ou observando sem interagir.
  • Evitar contato visual e físico: Em situações de grupo, a criança pode se afastar fisicamente, buscando um canto tranquilo ou uma atividade silenciosa e sem a necessidade de interações.
  • Atração por padrões repetitivos: Muitas vezes, a criança pode preferir repetir um mesmo movimento ou ação, como balançar um brinquedo, em vez de se envolver em brincadeiras criativas com outras crianças.

Como os pais podem ajudar?

  • Estabeleça brincadeiras guiadas: Criar oportunidades de interação social com atividades estruturadas pode ajudar a criança a se sentir mais à vontade para interagir com os outros.
  • Incentive a troca gradual: Ofereça brinquedos compartilhados e estimule a colaboração, mas de forma gradual e sem pressões.
  • Use a imitação como ferramenta: Participe das brincadeiras da criança, imitando suas ações para mostrar como as interações podem ser feitas de maneira natural e confortável.
O que é o autismo e por que o diagnóstico precoce é essencial?O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta a comunicação

Sinal 10: Dificuldade com a Comunicação Não Verbal

Como a comunicação não verbal afeta o desenvolvimento de uma criança com autismo?

A comunicação não verbal, que envolve gestos, expressões faciais, postura e contato visual, é uma parte essencial da interação social. 

Para crianças neurotípicas, essa forma de comunicação é aprendida naturalmente, à medida que observam e imitam comportamentos ao seu redor. 

No entanto, para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), essa habilidade pode se desenvolver de maneira atípica ou em um ritmo mais lento, o que pode dificultar a forma como elas se relacionam com o mundo e expressam suas necessidades.

A falta de gestos, como apontar para algo ou usar as mãos para expressar emoções, pode ser um dos primeiros sinais de que a criança está enfrentando desafios em sua comunicação não verbal. 

Como a dificuldade na comunicação não verbal pode se manifestar?

  • Ausência de gestos: A criança pode não usar gestos comuns, como acenar para se despedir ou apontar para pedir algo.
  • Falta de expressões faciais adequadas: Ao sentir uma emoção, como alegria ou tristeza, a criança pode não demonstrar a expressão facial típica, o que pode fazer com que os outros não compreendam o que ela está sentindo.
  • Pouco contato visual: A criança pode evitar ou ter dificuldade em manter contato visual com os outros durante as interações, o que é uma parte fundamental da comunicação social.
  • Posturas corporais rígidas ou inadequadas: A forma como a criança se posiciona ou se move pode não refletir os sinais sociais típicos, tornando difícil para os outros perceberem o estado emocional dela.

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